sexta-feira, 13 de abril de 2012

A bicharada ta na área...

                                         Husk Siberiano

A história do aparecimento Husky Siberiano é interessante porque ilustra parcialmente como a relação (de utilidade) estabelecida entre o homem e o cão pode ser baseada no respeito pela raça. Há mais de 2500 anos atrás o nordeste asiático era povoado por uma comunidade indígena denominada Chukchi. Exposta a um dos climas mais inóspitos do mundo, a sobrevivência era assegurada com a ajuda de grupos de Huskies que puxavam os trenós do seu dono percorrendo longas distâncias, levando os seus donos aos locais onde pudessem pescar. Por serem de pequeno porte e relativamente leves, tornaram-se rápidos e gastavam muito pouca energia.

Esta característica foi muito importante, já que o pequeno consumo de energia permitia-lhes superar as temperaturas extremamente baixas do Inverno siberiano que atinge facilmente os 60 graus negativos!

                                                     Boxer

Sua cabeça é forte e deve ser proporcional ao corpo, que tem costas curtas e membros poderosos. Pescoço bem delineado, possante e arqueado. Seus olhos são castanhos, de médio a escuros, de pálpebras negras e expressivos. Seu stop é pronunciado, as orelhas têm inserção superior e caem dobradas rente às bochechas, levemente voltadas para frente, quando não amputadas. A boca é poderosa, é um autêntico prognata inferior; o focinho deve ser volumoso e jamais "baboso". Lábios e nariz devem ser negros, sendo permitidas as manchas rosadas. Sua expressão é inteligente e atenta.
Filhote de Boxer, 3 meses de idade, com orelhas naturais. O corte estético das orelhas continua popular, principalmente em países como os Estados Unidos da América e Brasil. O corte da cauda deve ser feito nos primeiros dias de vida do filhote e é simples, devendo ocorrer na terceira ou quarta vértebra caudal. Ainda assim, em seu país de origem, ambas as amputações foram proibidas e no Brasil, já se pode encontrar criadores não-praticantes destas cirurgias estéticas. A tendência é, com a alteração do padrão oficial da raça, que as amputações, não só em Boxers, como em outras raças, sejam uma prática aos poucos abandonada. Um boxer macho adulto pesa, tipicamente, em torno de 32kg, e mede aproximadamente 61-63cm na cernelha. As fêmeas são, em média, 20% menores e mais leves.

                                                                  Sao Bernardo

Colosso da espécie canina,símbolo legendário de força e abnegação.    O Cão São Bernardo desperta a admiração incondicional do homem, que aprecia suas extraordinárias qualidades estéticas, sua fidelidade e inteligência.

           A história deste cão célebre está ligada a da Hospedaria de São 
         Bernardo, fundado pouco  antes do ano 1000 pelo jovem Bernardo de Mentón, com a finalidade de recolher os caminhantes e extraviados aos quais surpreendera a tormenta ficando sepultados na neve. Morto Bernardo, varias gerações de monges seguiram o seu exemplo; mas somente na metade do século XVII os monges de São Bernardo decidiram recorrer, para sua obra de auxílio, a cães capazes de enfrentar as neves e os perigos dos altos Alpes.

                                                      Labrador

Retriever do Labrador (ou carinhosamente Labrador), é uma das mais conhecidas raças de cão. Notabiliza-se por sua amabilidade, inteligência e obediência. Por causa destas características, são frequentemente treinados para serem cães de caça, de assistência, como cães-guia ou de serviço. A raça Labrador é a mais popular tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, seu país de origem. 
A origem do "retriever" do nome é a função, e o Labrador é uma das raças que tem como função original a busca da caça abatida, especialmente na água ou em áreas alagadas.


                                                                    Rottweiler

Rottweiler é uma raça de cães de origem alemã, de porte médio e compleição robusta e musculosa. A pelagem é preta com manchas em tom ferrugem ou fogo bem definidas na cabeça, tórax, pernas e patas. São corajosos, ágeis e resistentes. A expressão é de alerta e a expectativa de vida é de 10 a 12 anos. Precisam de espaço para se exercitarem, não é aconselhável que fiquem presos ou acorrentados. São excelentes cães de guarda e companheiros, pois são fiéis, obedientes e dóceis com os donos, muito afáveis com crianças e pouco sociáveis com pessoas estranhas ao seu convívio

                                                                  Pug


A origem do Pug como uma raça começou, provavelmente, na China antiga. Os cães conhecidos como "Short Mouthed dogs", ou cães de "boca curta", são descritos em escrituras que datam de aproximadamente 700 A.C., e eram, provavelmente, os precursores da raça Pug.

No ano 1 D.C. já existiam referências, nos documentos chineses, ao cão "Pai", referindo-se a um cão pequeno, de pernas e focinho curtos. O imperador Kang Hsi, no ano 950 D.C., elaborou um dicionário com todos os símbolos chineses, e nele há duas referências que poderiam descrever o Pug: "cães com pés curtos" e "um cão com uma cabeça curta". 

No ano de 1300 D.C. havia três tipos principais de cães, o Lo-sze, o Pekingese e o Lion Dog, identificados como antecessores, respectivamente, das raças Pug, Pequinês e Spaniel Japonês. Na China, as três pequenas raças eram freqüentemente cruzadas entre si, nascendo os descendentes com características variadas, como cães de pelo curto e longo, numa mesma ninhada. 

                                                        Pastor Alemão

O Pastor Alemão é o cão mais utilizado para o trabalho policial. Além de ser extremamente confiável, reúne diversas qualidades num único animal (coragem, inteligência, equilíbrio e notável vigor físico).
Capaz de trabalhar sob situações de extremo risco e dotado de um faro apurado, tem sido uma das raças mais utilizadas em missões de resgate a vitimas de catástrofes, superando até os mais modernos meios de detecção por equipamentos.

                                                                    Maltes

O Maltês é um cão pertencente ao grupo dos toys que é coberto da cabeça aos pés com uma manta de pêlo longo, sedoso e branco. Malteses adultos têm entre 1.4 até 4.5 kg. O pêlo é reto e sedoso. A cor é branca pura e apesar de orelhas cor de creme ou cor-de-limão serem permitidas, não são muito desejáveis. Alguns indivíduos tem pêlos encaracolados ou lanuginosos, mas esses são os mais desejáveis. Características incluem cabeça levemente arredondada, com a largura de um dedo. Também tem um nariz preto que tem a largura de dois dedos. As orelhas caídas tem cabelos longos, e os olhos são bastante escuros, cercados por um pigmentação mais escura de pele que é chamada de “halo”, dando aos Malteses seus olhares expressivos. O corpo é compacto com o comprimento igualando a altura. Seus narizes podem murchar e ficar cor de rosa ou marrom claro. Isso é muitas vezes chamado de “nariz de inverno” e muitas vezes volta para o preto de novo com uma exposição gradativa ao sol.

                                                                                            Shih-tzu

Há uma lenda que define o Shih Tzu como sendo o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e um mongol (povo predominante no Tibet). Segundo essa lenda, diante da impossibilidade de realizarem o casamento, o casal resolveu cruzar um legítimo representante da China (o Pequinês) com um de Lhasa (capital do Tibet), este seria o Lhasa Apso. Da união das raças surgiu o Shih Tzu, simbolizando tudo o que há de melhor nas duas culturas e o amor entre os dois povos.
  A origem precisa do Shih Tzu é bastante longínqua e se perde em meio a lendas. O nome da raça provém do mandarim, dialeto chinês bastante antigo, e significa ?cão leão?. Acredita-se que os primeiros exemplares da raça tenham sido presentes do Dalai Lama Tibetano ao imperador da China por volta de 1640. No entanto não se tem certeza, realmente, de quais raças contribuíram para seu desenvolvimento em solo chinês uma vez que eram criados praticamente isolados no palácio real.

                                                                        Animais Selvagens

                                                                          Onça-Pintada


A onça pintada (Panthera onca ) é o maior felino do continente americano,. No Brasil, habita principalmente a região da bacia amazonica e do pantretal. Muito parecida com o leopardo, a onça pintada, distingui-se deste por possuir um corpo mais forte e robusto, além de uma cauda menor. É um animal solitário, caçando a maior parte de sua vida sem o auxílio de outros da sua espécie.
É um animal ágil e silencioso, caracterizando-se por surpreender a presa no momento da caçada. Geralmente, aproxima-se silenciosamente da presa escolhida, quase sempre um animal mais velho ou machucado, e num salto certeiro, captura a sua vítima.
Além de ser uma excelente caçadora(predadora) é também uma exímia nadadora e pescadora. Segundo uma tradição indígena da Amazônia, a onça pintada utiliza a sua cauda para atrair os peixes para a superfície. Desse modo ao contrário de outros felinos que possuem aversão a água, a onça pintada utiliza-se de rios e lagos para capturar animais, possuindo grande habilidade para caçar peixes e até jacarés. Mais do que isso ela também costuma aproveitar os rios, assim como os lagos, para de refrescar do forte calor que frequentemente faz em seu habitat.





                                                                            Onça-Negra


A onça-negra, é muito rara. Uma mutação chamada melanismo, que é o oposto do albinismo, permite o nascimento de filhotes de onça-pintada inteiramente negros. Os indivíduos que nascem com melanismo não são considerados de uma subespécie diferente. Negros ou pintados, todos eles pertencem a mesma espécie: Panthera onca (onça-pintada).
Este fenômeno também é comum em outras espécies da família felidae, leopardos (Panthera pardus) e servais (Leptailurus serval), por exemplo frequentemente apresentam melanismo

                                                                      Arara-Azul-Grande





A arara-azul-grande se tornou símbolo do Pantretal matrogrossense, graças, sobretudo, ao trabalho desenvolvido nos últimos anos pela equipe da bióloga Neiva Guedes, do Projeto Arara-Azul, que conseguiu reverter a trajetória de ameaça de extinção em que a ave se encontrava. Além dessa região, a arara-azul-grande também pode pode ser localizada nos estados de Tocantins, Pará, Maranhão e região norte da Bahia.
Todavia, a única população sobre a qual se tem maior conhecimento e controle é a que habita o Pantretal. Nas demais regiões de ocorrência da ave, o levantamento sobre as populações, bem como as pesquisas seus hábitos e sua ecologia estão apenas no começo. Os projetos de conservação para as araras dessa espécie nas respectivas regiões deverão ser uma das discussões mais imediatas do comitê.